Companhia alega que colaborador admitiu ter desenvolvido um software para transferi uma grande quantidade de informações para terceiros, mesmo depois que ele saísse da empresa, e implicaria responsabilidade sobre outros funcionários

Atualizado em 21/06/2018 às 14h31

A Tesla processou um ex-funcionário alegando que ele roubou segredos comerciais da montadora elétrica e transferiu grandes quantidades de dados da empresa a terceiros, de acordo com um processo aberto nesta quarta-feira.

 

Na ação judicial, a Tesla alegou que Martin Tripp, que anteriormente trabalhou na Tesla Gigafactory, admitiu ter desenvolvido um software que invadiu o sistema operacional da montadora, transferindo vários gigabytes de dados para terceiros e fazendo falsas alegações à mídia.

 

O software estava operando em três sistemas de computadores separados de outros colaboradores da Tesla, para que os dados fossem exportados mesmo depois que ele deixasse a empresa e implicasse falsamente esses funcionários, conforme o processo.

 

“Alguns meses depois de Tripp se juntar à Tesla, seus gerentes o identificaram como tendo problemas de desempenho no trabalho e às vezes sendo perturbador e combativo com seus colegas”, disse a ação judicial.

 

“Como resultado dessas e de outras questões, em 17 de maio de 2018, ele foi designado para um novo cargo. Tripp expressou raiva por ter sido transferido.”

 

No início da semana, o executivo-chefe da Tesla, Elon Musk, disse aos funcionários em um e-mail que um ex-colaborador não identificado da companhia havia conduzido “extensa e prejudicial sabotagem” às operações da empresa.

 

* Com informações da Agência Reuters

Fonte: SecurityReport